quarta-feira, dezembro 29, 2010

...

2010 foi um ano bastante estranho.

props ao afilhado e à afilhada, à alma gémea, à maluca da alexis, ao bairro, a santos, ao mó, ao pão com chouriço e queijo do café gelo, às batatas do shoarma, ao mano goff, à madrinha, ao padrinho, ao willy, ao rosa, ao nabais!, ao lady e à maria, ao jolie, ao mar, à costa, ao fred, à doidona da galleano, ao orleon, ao café do ivo, ao peps que compareceu no belissimo jantar de 25.02 para 26.02, aos bacanos do everton, à horta e a mini a .50€, às pessoas novas que conheci este ano na fac, à félix, a uma semana sem pais e irmãos, à kokas e à alda, aos avós, às tias e tios, ao jantar de artes de espectáculo, ao fred e à clara, à laura, ao mar, à chanfana, à estuna!, à dani, ao zézé, ao kadu por ter nascido, à lizy, ao kapa, ao ondeando, à musica, à tuist e à serenata olhos negros, ao sam

epa basicamente é isto.

<3

quinta-feira, dezembro 09, 2010



loucuras, devaneios, desejos, vontades, saudades

terça-feira, novembro 09, 2010

m****

hoje é um dia mau. um dia péssimo. pior que todos os outro. um dia aparentemente normal. frustrada. e não consigo fazer nada para aliviar este estado.
sonho com a noite em que serei eu, uma garrafa de vinho branco Porta da Ravessa fresquinha e uma longa lista de filmes lamechas. para ver se liberto um pouco isto. de outra forma não se resolve.
não entro num ginásio vai fazer 11 meses. a falta que aquilo me faz. sempre ajudava um pouco. levar-me ao limite, ao ponto de ter que conter as lágrimas. o longo banho que vem depois. o caminho de regresso, em que se demora 10 minutos quando habitualmente se demora 5. o subir das escadas,o entrar em casa, o desfazer da mala. o jantar, a ceia, o deitar. acordar no dia seguinte com as energias recarregadas e completamente relaxada. a sensação de que levámos porrada de 100 gajos de 100kg e mal sobrevivemos para contar a história. que saudades.
saudades de te ter a um telefonema, a um dia de distância e poder partilhar contigo tudo o que se passa comigo sem dizer uma palavra porque me compreendes tão bem.
que vontade de retroceder uns anos e dizer à criança que era "Não faças isso". vontade de deixar tudo para trás e recomeçar noutra cidade, noutro país. partir e nunca mais voltar. nunca mais cair nos mesmos erros, nas mesmas tentações, fugir de todos os medos.
poder dizer-te adeus e senti-lo. poder dizer que não preciso mais da tua amizade, da tua atenção porque não é verdadeira.
gritar para o mundo o quanto não vos suporto. dizer-vos na cara tudo aquilo que me fazem sofrer.
sonhar que sejas verdadeiro e sincero. e que não te feches e te cales sem dar uma explicação.

terça-feira, outubro 05, 2010

Hoje (não) te quero

Hoje se pudesse arrancava-te do peito. Apagava-te da minha memória. E esquecia-me da tua existência. Como me custa sequer a mais pequena memória da tua pessoa e que luto o mais que posso para não fazeres mais parte de mim. Cada palavra, cada olhar, cada gesto, doce ou amarga ferem a cada segundo que passa. Sei apenas que não darei mais passo nenhum na tua direcção porque não me farás passar pela mesma situação duas vezes. Talvez o tenhas feito ou iniciado e talvez me tenha apercebido a tempo ou um pouco tarde, mas não tarde o suficiente para que não possa lutar contra ele. Da última vez isolei-me do mundo e criei uma realidade psicótica. Hoje não o farei. Hoje sei que não posso voltar a fazer isso a mim mesma nem aos que me rodeiam. Sei que se o fizer, desta vez estarei a matar o que falta da minha sanidade mental. Quero dizer-te que não prestas, que me desrespeitas-te e que por isso não mais poderei olhar para ti com os mesmos olhos, sem envolver-me de forma tão intensa. Mas eu não o irei dizer. Pelo menos a ti. Apenas gostava que te apercebesses do erro que cometes pela segunda vez. E que desta vez não te irei perdoar. Desta vez não voltarei a trás. Não irei inventar mais desculpas nem tentar ver todos os ângulos da situação e ser compreensiva. Não sou assim tão calma e assim tão à vontade. Estou com uma enorme vontade de bater e de levar porrada e no fim deitar-me no chão por uma hora e depois levantar-me e ficar no duche por duas horas e de seguida adormecer como se fosse um bebé que não tem preocupações e que só pensa em mamar e dormir. É isso que quero fazer é isso que preciso mas não está ao meu alcance. A única coisa que posso fazer é sorrir e acenar e fumar cigarro atrás de cigarro e distrair-me com tudo e tentar fazer tudo ao mesmo tempo e deixar tudo incompleto e gritar e dizer que não quero saber mais de ti. Que para mim morres definitivamente. Mas ainda tenho fios que me prendem a ti e perguntas que surgem de repente às quais não consigo escapar e

domingo, outubro 03, 2010

Hi

e cá estamos nós. ou eu. ou tu. não sei. agora estou um pouco perdida, porque de certa forma te perdi. e sei que isso não é verdade, e sei que estás a crescer e a aprender mas de certa forma eras( não, és) o meu pilar. a pessoa que dentro da minha (nossa?) insanidade me mantinha sã. e agora todos os dias é uma luta porque não tenho as nossas conversas que se processavam por meras palavras soltas sem sentido porque no fim eram apenas isso para os outros. mas estou contente por ti. e dou-te todo o apoio. e quando regressares terás experiências novas para contar e histórias engraçadas e tristes e felizes e hilariantes e todo um novo mundo para contares através dos teus olhos. espero por todas essas histórias com grande ansiedade.

quinta-feira, julho 15, 2010

Um estado de alma

A minha alma encontra-se nua. Eu toda estou nua. E não sei porquê. O estranho é que não me sinto constrangida nem envergonhada. Principalmente quando devo ser das pessoas que detesta sentir-se assim. Só quero andar assim, vestir-me assim, dormir assim. Estranho, não? Eu não sei mesmo porque é que ainda não corri para casa, vestir tudo o que tenho no armário e colocar-me debaixo dos cobertores para que não sinta frio. Não me reconheço e começo a simpatizar com a pessoa que vejo ao espelho. Estarei eu a sonhar? Um sonho, que não chega a pesadelo mas que bem poderia sê-lo. Exploro, gosto de explorar este sonho. Tento chegar a todos os cantos e tentar perceber se as pessoas se apercebem que estou nua. Mas ninguém tem qualquer tipo de reacção quando estou á sua frente. Sinceramente, penso que nem me vêem. Portanto, contínuo a explorar e a caminhar até ver se consigo decifrar o que aqui se passa, antes que o sol nasça e o despertador toque e eu ainda não tenha obtido qualquer tipo de resposta.

terça-feira, junho 08, 2010

Viagem

É o vento que me leva. O vento lusitano. É este sopro humano Universal Que enfuna a inquietação de Portugal. É esta fúria de loucura mansa Que tudo alcança Sem alcançar. Que vai de céu em céu, De mar em mar, Até nunca chegar. E esta tentação de me encontrar Mais rico de amargura Nas pausas da ventura De me procurar... Miguel Torga, in 'Diário XII'

sábado, junho 05, 2010

Súplica

Agora que o silêncio é um mar sem ondas, E que nele posso navegar sem rumo, Não respondas Às urgentes perguntas Que te fiz. Deixa-me ser feliz Assim, Já tão longe de ti como de mim. Perde-se a vida a desejá-la tanto. Só soubemos sofrer, enquanto O nosso amor Durou. Mas o tempo passou, Há calmaria... Não perturbes a paz que me foi dada. Ouvir de novo a tua voz seria Matar a sede com água salgada. Miguel Torga

segunda-feira, maio 10, 2010

N e g r o .

Faz uma semana que Lisboa se vestiu de preto. Faz uma semana que, quando trajamos, o respeito, o orgulho,vive em nós mais que nunca e que o elo de "irmandade" se torna mais forte. Poder ter partilhado essa noite com todos vós, em especial com os padrinhos, será algo que nunca sairá da minha mente nem do meu coração.

domingo, abril 04, 2010

Por uma lágrima tua, que alegria me deixaria matar..

Uma grande versão, de um grande fado, da maior fadista portuguesa. Para vocês: TUIST, Lágrima

terça-feira, março 09, 2010

Título Desconhecido

Estou prestes a desistir da minha vida amorosa. Ao que parece não a sei viver. Restam-me apenas encontros fugazes, quente e esporádicos. Com almas diferentes, experiências diferentes, constituições diferentes. Eu já não acredito no amor, isto se ele existe no mundo. Acredito sim, que ninguém merece ninguém. Ou melhor, acredito que não somos 100% merecedores da pessoa "amada" e vice-versa. Não merecedores de nós próprios. Quem me dera nunca ter conhecido o sexo.

SE EU MORRER DE MANHÃ

"Se eu morrer de manhã abre a janela devagar e olha com rigor o dia que não tenho. Não me lamentes. Eu não me entristeço: ter tido a morte é mais do que mereço se nem conheço a noite de que venho. Deixa entrar pela casa um pouco de ar e um pedaço de céu - o único que sei. Talvez um pássaro me estenda a asa que não saber voar foi sempre a minha lei. Não busques o meu hálito no espelho. Não chames o meu nome que eu não venho e do mistério nada te direi. Diz que não estou se alguém bater à porta. Deixa que eu faça o meu papel de morta pois não estar é da morte quanto sei." ROSA LOBATO DE FARIA

segunda-feira, março 08, 2010

T..E..

Deixei de ser um boneco. Libertei-me das tuas mãos. As tuas mãos que eu tanto adoro que me toquem. E quando me tocam provocam inúmeras sensções boas, que não me reconheço. Quando a tua boca me toca saio do meu corpo e entrego-me totalmente a ti. No entanto, tu não percebes isso. Como um puppet master tentas movimentar-me a teu belo prazer. Como se eu existisse apenas para te satisfazer. É óbvio que isso não permito. Quando eras outra pessoa, outro ser isso aconteceu. Aconteceu e eu sofri. Mas cresci, abri os olhos e eu aprendi. Por isso, tu já não tens autorização para tal acto. Já não estou à tua disposição. Nem à disposição de qualquer outro tu. Tu tens a sorte de eu olhar para ti, de eu falar contigo, de teu te beijar. Sou alguém raro. Alguém que não terás a sorte de voltar a ver-te como Homem.

sexta-feira, março 05, 2010

um pedaço de mim...

“Por momentos… apenas eu e tu em sintonia quando tudo pára e caímos no vazio reconfortante, que nos embala até ao amanhacer. Naquele instante em que apenas se ouve o som da tua e da minha respiração, o som do cigarro que queima e se vê o fumo que se perde no espaço. Vejo os teus cabelos que mal se mexem com a brisa do vento e a tua silhueta marcada pela luz da lua. Tu, bela, que quando sorris iluminas o salão. Quando os nossos corpos se unem e parecem um só e tudo á nossa volta parece desaparecer, quando dançamos uma dança só nossa, a partir de uma melodia única, criada por nós e mais ninguém. Aquele preciso instante em que eu e tu estamos em sintonia e somos um nós.”

terça-feira, fevereiro 23, 2010

Apenas palavras

Eu não pertenço aqui. As coisas são-me familiares. Eu não pertenço aqui. Dou voltas e voltas e voltas á minha cabeça, tentando procurar saber se alguma vez pertenci. Devo ter pertencido algum dia ou as coisas e as pessoas não me eram familiares. Neste momento, eu não pertenço aqui. Sei o nome das pessoas, sei onde estão as coisas e não sei como sei. Reconheço algumas delas como sendo minhas, outras não mas o certo é que convivem comigo como se o fizessem á uma vida. Não sei como vim aqui parar. Mas sei que eu não pertenço aqui !

sábado, fevereiro 06, 2010

Um Adeus

Quero esquecer que algum dia te pertenci. Quero tirar todos os vestígios de ti do meu organismo. Quando falar contigo não quero sentir o teu toque. Relembrar os teus beijos, quando falo contigo. Não quero desejar poder pertencer-te. No que toca a ti quero que tudo me seja indiferente. Quando falamos, quando penso nas coisas, quando sorris, quando me olhas. Penso que o nosso fim está próximo. Não deve faltar muito. Detesto as tuas desculpas esfarrapadas. Detesto as tuas mentiras. Detesto as minhas mentiras. Detesto-te a ti. Quero que abandones a minha mente. Quero liberto-me de ti.

sexta-feira, fevereiro 05, 2010

Olá!

Há muito que venho pensando em escrever/criar um blogue e finalmente o fiz. Em parte deve-se a uma recente amizade que consegui travar com uma excelente pessoa. Gosto muito dela. Também por que achei que estava na altura de começar a "escrever" para o mundo, em vez de ser só para mim. Devo acrescentar que algum dos textos que publicarei da minha autoria têm alguns anos, outros serão recentes. A ti, amiga nova, deixo aqui um dos mais recentes que ainda não tiveste a oportunidade de ver. Já tinha saudades tuas :) "Inútil! É como me sinto. Aliás, sinto-me como se fosse um objecto. Um objecto que se vai buscar ao sotão quando faz falta. E que logo a seguir é atirado para o fundo do armário e esquecido. Um saco de boxe. Um saco de boxe no qual se pode bater sem que este responda. Pois é-lhe impossível. Por outras, um canivete suiço. Estranha comparação mas é a verdade; a pessoa que consegue desempenhar diferentes funçõesdependendo do que o problema exige. Um mero objecto que não se deita fora pois, é útil para desempenhar tarefas e levar pancada. Basta ya!"