terça-feira, fevereiro 23, 2010
Apenas palavras
Eu não pertenço aqui.
As coisas são-me familiares.
Eu não pertenço aqui.
Dou voltas e voltas e voltas á minha cabeça, tentando procurar saber se alguma vez pertenci.
Devo ter pertencido algum dia ou as coisas e as pessoas não me eram familiares.
Neste momento, eu não pertenço aqui.
Sei o nome das pessoas, sei onde estão as coisas e não sei como sei. Reconheço algumas delas como sendo minhas, outras não mas o certo é que convivem comigo como se o fizessem á uma vida.
Não sei como vim aqui parar. Mas sei que eu não pertenço aqui !
sábado, fevereiro 06, 2010
Um Adeus
Quero esquecer que algum dia te pertenci.
Quero tirar todos os vestígios de ti do meu organismo.
Quando falar contigo não quero sentir o teu toque. Relembrar os teus beijos, quando falo contigo.
Não quero desejar poder pertencer-te.
No que toca a ti quero que tudo me seja indiferente.
Quando falamos, quando penso nas coisas, quando sorris, quando me olhas.
Penso que o nosso fim está próximo. Não deve faltar muito.
Detesto as tuas desculpas esfarrapadas. Detesto as tuas mentiras. Detesto as minhas mentiras. Detesto-te a ti.
Quero que abandones a minha mente.
Quero liberto-me de ti.
sexta-feira, fevereiro 05, 2010
Olá!
Há muito que venho pensando em escrever/criar um blogue e finalmente o fiz.
Em parte deve-se a uma recente amizade que consegui travar com uma excelente pessoa. Gosto muito dela.
Também por que achei que estava na altura de começar a "escrever" para o mundo, em vez de ser só para mim.
Devo acrescentar que algum dos textos que publicarei da minha autoria têm alguns anos, outros serão recentes.
A ti, amiga nova, deixo aqui um dos mais recentes que ainda não tiveste a oportunidade de ver.
Já tinha saudades tuas :)
"Inútil!
É como me sinto.
Aliás, sinto-me como se fosse um objecto.
Um objecto que se vai buscar ao sotão quando faz falta. E que logo a seguir é atirado para o fundo do armário e esquecido.
Um saco de boxe.
Um saco de boxe no qual se pode bater sem que este responda. Pois é-lhe impossível.
Por outras, um canivete suiço. Estranha comparação mas é a verdade; a pessoa que consegue desempenhar diferentes funçõesdependendo do que o problema exige.
Um mero objecto que não se deita fora pois, é útil para desempenhar tarefas e levar pancada.
Basta ya!"
Subscrever:
Mensagens (Atom)